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Monólogo De Orfeu - Vinícius de Moraes/Roberto Paiva.lrc

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[00:03.475]Monólogo De Orfeu
[00:09.302]Mulher mais adorada!
[00:13.161]Agora que não estás, deixa que rompa
[00:16.835]O meu peito em soluços! Te enrustiste
[00:21.858]Em minha vida; e cada hora que passa
[00:26.914]É mais por que te amar, a hora derrama
[00:29.453]O seu óleo de amor, em mim, amada...
[00:34.942]E sabes de uma coisa? Cada vez
[00:38.473]Que o sofrimento vem, essa saudade
[00:41.731]De estar perto, se longe, ou estar mais perto
[00:45.302]Se perto, - que é que eu sei! Essa agonia
[00:49.902]De viver fraco, o peito extravasado
[00:53.177]O mel correndo; essa incapacidade
[00:56.429]De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
[01:01.317]Que é bem capaz de confundir o espírito
[01:03.034]De um homem - nada disso tem importância
[01:07.134]Quando tu chegas com essa charla antiga
[01:10.343]Esse contentamento, essa harmonia
[01:13.778]Esse corpo! E me dizes essas coisas
[01:17.615]Que me dão essa força, essa coragem
[01:21.940]Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
[01:29.711]Meu verso, meu silêncio, minha música!
[01:35.311]Nunca fujas de mim! Sem ti sou nada
[01:39.301]Sou coisa sem razão, jogada, sou
[01:42.730]Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice...
[01:48.381]Coisa incompreensível! A existência
[01:53.290]Sem ti é como olhar para um relógio
[01:54.301]Só com o ponteiro dos minutos. Tu
[01:59.171]És a hora, és o que dá sentido
[02:01.503]E direção ao tempo, minha amiga
[02:03.305]Mais querida! Qual mãe, qual pai, qual nada!
[02:09.441]A beleza da vida és tu, amada
[02:12.273]Milhões amada! Ah! Criatura! Quem
[02:16.650]Poderia pensar que Orfeu: Orfeu
[02:19.538]Cujo violão é a vida da cidade
[02:22.045]E cuja fala, como o vento à flor
[02:24.690]Despetala as mulheres - que ele, Orfeu
[02:28.120]Ficasse assim rendido aos teus encantos!
[02:32.629]Mulata, pele escura, dente branco
[02:37.844]Vai teu caminho que eu vou te seguindo
[02:39.433]No pensamento e aqui me deixo rente
[02:42.065]Quando voltares, pela lua cheia
[02:43.402]Para os braços sem fim do teu amigo!
[02:46.413]Vai tua vida, pássaro contente
[02:49.368]Vai tua vida que estarei contigo!
文本歌词
Monólogo De Orfeu
Mulher mais adorada!
Agora que não estás, deixa que rompa
O meu peito em soluços! Te enrustiste
Em minha vida; e cada hora que passa
É mais por que te amar, a hora derrama
O seu óleo de amor, em mim, amada...
E sabes de uma coisa? Cada vez
Que o sofrimento vem, essa saudade
De estar perto, se longe, ou estar mais perto
Se perto, - que é que eu sei! Essa agonia
De viver fraco, o peito extravasado
O mel correndo; essa incapacidade
De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
Que é bem capaz de confundir o espírito
De um homem - nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga
Esse contentamento, essa harmonia
Esse corpo! E me dizes essas coisas
Que me dão essa força, essa coragem
Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música!
Nunca fujas de mim! Sem ti sou nada
Sou coisa sem razão, jogada, sou
Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice...
Coisa incompreensível! A existência
Sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo, minha amiga
Mais querida! Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! Criatura! Quem
Poderia pensar que Orfeu: Orfeu
Cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres - que ele, Orfeu
Ficasse assim rendido aos teus encantos!
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho que eu vou te seguindo
No pensamento e aqui me deixo rente
Quando voltares, pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo!
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que estarei contigo!